terça-feira, 3 de maio de 2016

Deserto - Muita, Muita Vida!!! Desertos do Sul de Israel.



Oi gente, voltei. Já fazia muito, muito tempo que eu não postava, mas estou querendo fazer umas novas experiências e lá vamos nós, como dizia a bruxa do desenho do pica-pau. Aqui um vídeo minimalista, na simplicidade dos enquadramentos e no estilo de filmagem, mas mostra com perfeição a exuberante natureza dos desertos do sul de Israel. Quem chama um deserto de "morto", realmente não sabe do que está falando...

P.S. As imagens são de um vídeo do Ministérios das Relações Exteriores de Israel.
Os créditos pela filme estão no final do vídeo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Passeio no Monte Carmel - Teleférico de Haifa

Um passeio que fiz com minha ex-namorada no Teleférico de Haifa, no Monte Carmel. É um trecho bem curto, mas que tem uma linda vista da Baía de Haifa e permite um passeio pela margem do Mar Mediterrâneo e depois voltar para o Monte Carmel, junto a Estela Maris.
Do Teleférico é possível ver o Museu da Marinha, a cidade baixa de Haifa, o Instituto de Pesquisa Marinha e o local tradicional da Caverna do Profeta Elias...



E porque não, também algumas fotos...


















Casamento Judaico - A Festa.

 O casamento judaico tem umas características que o tornam bem distindo do casamento cristão. Em primeiro lugar não existe toda aquela formalidade que vemos nas igrejas e nos filmes e nas novelas. O clima do local do casamento é bastante informal e  não existe um protocolo rígido e cerimonioso que deve ser respeitado, mas pelo contrário, existe sim um código legal que deve ser seguido para que a cerimônia tenha validade religiosa e o mandamento seja cumprido. Esse código diz respeito a situação dos noivos, das testemunhas e de um mínimo de observâncias que devem ser respeitadas para se dar valor a união do casal, que são, a hupáh, espécie de cabana onde o casal deve estar debaixo dela, o kidushim, que é a separação daquela mulher para um único homem, que é o noivo (a palavra separação usado no hebraico é "kidushim", que literalmente significa santifições, ou seja, a mulher é santificada - separada exclusivamente - para o noivo, tornando-se proibida para outros homens). As Sheva Brachot, sete bençãos que devem ser pronunciadas, o kidush, santificação de uma taça de vinho, a aliança, que não é necessaria para ambos, mas obrigatória para a mulher. A Ketubáh, que é o contrato nupcial, estipulando os deveres do noivo e da noiva e/ou alguma condição especial que é exigida pela família ou pelos mesmos, bem como a indenização que o homem deve a mulher em caso de divórcio; e a recordação do luto pela destruição do Segundo Templo de Jerusalém através da quebra de um copo (ou seja, nenhuma alegria é perfeita enquanto o Sagrado Templo estiver destruído.
Pode parecer um pouco complicado a princípio, mas esse processo é tão simples que poderia ser realizado em dez minutos e somente não é assim porque se procura embelezar e torná-lo mais formal e pomposo como se costuma fazer em todo casamento.
A partir daí, os presentes são convidados para o baile e para o jantar.
Aqui temos que apresentar uma diferença marcante no casamento de pessoas "religiosas" e "seculare". No casamento de pessoas "religiosas" - pertencentes a algum ramo da ortodoxia - em quase noventa e oito por cento dos casos existe uma separação total entre o público feminino e masculino, pois a lei ortodoxa vê a aglomeração mista de pessoas como um perigo para a decência e uma ótima oportunidade para se criar problemas entre famílias... Já no casamento entre pessoas que não são praticantes religiosos ou praticantes tidos como liberais, as reuniões são mistas como em qualquer outra cultura.
Por esse motivo o baile religioso é formado somente por homens, ou seja, não passa de uma manifestação de alegria e de regozijo e perde totalmente sua função sensual ou de cortejo.
Nessa semana que passou foi o casamento de um amigo meu, e tenho um trecho do baile, e assim podemos ter uma idéia de como é a coisa num meio religioso. Também segue uma fotos...







sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ainda não é o fim...

                                                                        בס''ד 


Já faz tanto tempo que eu estou querendo voltar a escrever, mas tenho deixado o tempo escorrer por entre meus dedos como se fossem areia da praia.
Sempre vem a dúvida sobre o que escrever... e pior de tudo, começar a escrever e não terminar. Tantos rascunhos que foram abandonados no meio do caminho, tantas idéias que não foram concretizadas, tantos sonhos que não foram postos em prática... mas fazer o que se sou mais um dentre tantos e tantos seres humanos que se perdem nos devaneios do dia-a-dia, nas tormentas do cotidiano, no implacável e impiedosa mão da rotina.
Porém hoje, mais do que nunca, estou com os nervos a flor da pele, e com as emoções num turbilhão tão grande que sinto que meu peito vai estourar.
Somente quis registrar esse momento. Talvez eu venha mais tarde a dizer e explicar o que aconteceu. Por agora somente imprimir meus pensamentos para que me recorde deles mais tarde e veja que há lições muito importantes a aprender sobre tudo isso que tenho vivido nos últimos dias, no último mês em especial.

Shabath Shalom a todos, com um forte abraço diretamente de Haifa, Israel.

                                                                                       

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Frase do Dia


"O preço da liberdade é a 

eterna vigilância"!


                                    John Stuart Mil


Nesse dia em que nós, em Israel, lembramos as vítimas do holocausto, essa frase de John Stuart Mil não poderia servir melhor. O vídeo abaixo mostra imagens da ascensão do Nazismo, período em que mesmo muitos judeus não acreditavam estar correndo perígo ou que o "esclarecido povo alemão" jamais poderia cometer os crimes que cometeu. Fica aqui o alerta. Vigilantes!





Vale lembra: o vídeo não é uma propaganda no nazismo. É um alerta! Nem tudo o que brilha é ouro. Assim como Hitler se apresentou com pompa e estilo cativando uma nação inteira, hoje devemos estar vigilantes e alertas para que não venhamos a ser enganados  novamente. Desconfie sempre!

Holocausto - Verdade ou Mentira?

Hoje, o Irã afirma que o Holocausto não existiu! O Irã também afirma que Israel deve ser destruído e borrado do mapa por representar um perigo para a humanidade, que os judeus e israelenses são mentirosos e querem dominar o mundo. Por isso i Irã esta tentando construir armas nucleares, para dizimar Israel e cometer um novo Holocausto. Não podemos nos calar. E se necessário iremos para a guerra, defender nosso povo e nossa nação, para que as imagens que se veem aqui jamais se repitam novamente. Morrer talvez, mas lutando até o final! Holocausto nunca mais!




Parte 1

Parte 2



Parte 3
Parte 4


Parte 5





sexta-feira, 23 de março de 2012

A Reza Judaica e Suas Belezas - Bame Madlikin

Está é uma tradicional e linda reza que é dita nas noites de sexta-feira, no Kabalat Shabath, durante a oração noturna para a recepção do Shabath.
Eis aqui um vídeo com a reza na bela voz do Rabino Hagay Batzri.
Na sequencia explicarei o significado, o sentido e a tradução. Não hoje, porque estou correndo para justamente preparar o Shabath, que "entra" daqui umas duas horas.
Shabath Shalom.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Explicando Purim

Purim é uma festividade judaica única. Enquanto as demais festas religiosas enfatizam a espiritualidade – em Chanucá, por exemplo, acendemos velas que simbolizam a alma do homem e a Torá – Purim é guardada cumprindo-se quatro mandamentos, três do quais envolvem alimentos e bebidas.



Precisamos ter uma refeição festiva e abundante; enviar presentes com dois ou mais alimentos prontos para os amigos; doar dinheiro aos pobres, para que eles, também, possam desfrutar da festa; e estar presente na sinagoga para ouvir a leitura da Meguilat Esther. O principal tema de  Purim é a alegria, assim, além dos fartos alimentos e bebidas, realizam-se desfiles e celebrações, e as pessoas e crianças se fantasiam e usam divertidas máscaras.
Purim é uma ocasião festiva, mas pode dar a impressão de ser extremamente materialista. Mesmo a leitura pública daMeguilat Esther aparenta ser despida de espiritualidade, pois entre os 24 livros do Tanach (Torá, Profetas e Escritos Sagrados), é o único que nunca menciona o nome de D’us. Isso parece indicar que D’us não participou na história dePurim.
O mandamento dessa leitura da Meguilá parece ser a antítese das luzes de Chanucá: ao invés de dar publicidade a um milagre Divino, aparentemente aqui há uma negação do mesmo. De fato, podemos perguntar-nos por que a Meguilat Esther foi incluída no Tanach. Não se trata de um livro de mandamentos Divinos, como a Torá, tampouco uma ode a D’us, como o Livro dos Salmos. Pelo contrário, lê-se o Livro de Esther como um romance, onde há heróis e vilãos, tramas de conspirações e assassinatos, amor e sedução, reviravoltas, e, por fim, um final que foi plagiado, repetidamente, por escritores e cineastas: o mal se volta contra quem o iniciou, enquanto os heróis, após passar por um período de turbulência e sofrimento, emergem triunfantes.  Uma história fascinante e divertida, com certeza; mas seus autores acharam por bem não elencar D’us como um de seus personagens.
Um dia no qual comemos e bebemos, vestimo-nos com fantasias, realizamos festas e vamos à sinagoga para ouvir a leitura pública de uma história na qual não se menciona nem uma única vez o nome do Todo Poderoso parece contrário ao espírito do judaísmo. Contudo, nossos Sábios sempre prezaram a festa de Purim e nos ensinaram que deve ser celebrada como o dia mais jubiloso do calendário judaico. Os Cabalistas chegam ao ponto de equipará-la ao dia mais sagrado do ano: eles indicam que Yom HaKipurim literalmente significa “o Dia da Expiação”, mas também, o “Dia comoPurim” (Yom (Ha) ke´Purim). Quanto ao texto que conta sua história, além de ter sido escolhido para integrar o Tanach, aMeguilat Esther foi comentada por nossos maiores Sábios.  Há um tratado inteiro do Talmud – Tratado Meguilá – que discute, entre outros, a Meguilat Esther e a história e as leis de Purim
Mas, se Purim é uma festividade tão sagrada, por que razão seus mandamentos são tão materialistas? E se a Meguilat Esther é um livro sagrado, digno de ser incluído no Tanach, por que razão não faz menção a D’us sequer uma única vez?

Uma história feliz e inesperada
A história de Purim, segundo o relato da Meguilat Esther e a elucidação do Talmud e do Midrash, é uma saga com final feliz e inesperado, constituída por um sem fim de eventos fortuitos – a que muitos chamam de “coincidências”.
O rei da Pérsia, Achashverosh, que reinava sobre um grande império, organizara uma celebração com duração de um semestre. Ele ordenou à sua mulher, a rainha Vashti, que desfilasse nua durante as celebrações, como forma de mostrar sua grande beleza. Normalmente, ela não se teria oposto àquele pedido, no entanto, como havia contraído uma terrível doença de pele, não quis revelar o seu aspecto desagradável. O rei, furioso com sua recusa, fez com que a banissem do reino e a executassem.
Como o rei necessitava uma nova rainha, seus mensageiros saíram em busca de lindas moças, levando-as ao harém real. Uma delas era Esther, que era judia.  Ela também, por “coincidência”, era parenta de Mordechai – líder, à época, do Povo Judeu – que a criara.  Entre todas as mulheres do harém, é com Esther que o Rei se encanta e por quem se apaixona.
Enquanto Esther vive com Achashverosh em seu palácio, Mordechai toma conhecimento de um complô para assassinar o rei. Ele se apressa em levar a informação à Esther. O assunto é investigado e corroborado, sendo executados os que conspiravam contra a vida do soberano. Esther comunica a Achashverosh que fora Mordechai quem os prevenira sobre a conspiração. Inexplicavelmente, Mordechai não é recompensado por ter salvado a vida do rei; mas seu ato heroico é registrado nas crônicas reais.
A trama se intensifica quando Haman – um homem que, como Hitler, era obcecado com a idéia de extirpar o Povo Judeu da face da Terra, de uma hora para outra, sobe ao poder e se torna primeiro ministro do reino. Ele convence Achashverosh – que não sabe que sua amada esposa Esther é judia – a lhe dar permissão de executar uma Solução Final para o Problema Judeu.  Haman estava determinado a executar Mordechai, que se recusa a se curvar perante ele, e, em seguida, a exterminar todos os judeus – homens, mulheres e crianças.


Haman manda construir a forca onde executaria Mordechai. Mas, na noite antes da planejada execução, o rei Achashverosh acorda em meio a seu sono e não consegue voltar a dormir. Pede então a seus serviçais que leiam para ele as crônicas reais. Entre os relatos encontra-se o episódio em que Mordechai havia salvado sua vida. Achashverosh pergunta aos serviçais se Mordechai tinha sido recompensado por tão nobre feito e é informado de que não. O Rei decide que era chegada a hora de pagar sua dívida de gratidão. E assim, no dia em que Mordechai devia ser executado, ele é recompensado pelo rei Achashverosh. Para cúmulo da ironia, o Rei ordena a Haman que ele, pessoalmente, renda o tributo ao líder dos judeus. Este se torna o momento da virada na história: a roda da vida começa a girar para o protagonista e o antagonista.
Enquanto a sorte de Mordechai começa a subir, a de Haman cai vertiginosamente. O clímax ocorre quando Esther – que vinha tramando secretamente com Mordechai uma forma de frustrar os planos genocidas de Haman – finalmente revela a Achashverosh que era judia. O rei desencadeia sua fúria contra Haman, e o vilão é enforcado no próprio patíbulo que construíra para Mordechai.  A história termina com Haman morto, em desgraça. Seus dez filhos malvados também foram enforcados – assim como o foram os dez filhos espirituais de Hitler após os julgamentos de Nuremberg. A Solução Final para o Problema Judeu é frustrada, Esther continua como rainha, Mordechai se torna o novo primeiro ministro do reino e os judeus passaram a ser honrados e favorecidos. Como escreveu Shakespeare: “Tudo bem quando termina bem”...
Mas é bem possível que tudo não tivesse terminado bem se qualquer um dos eventos da história de Purim tivesse sido um pouco diferente. E se a rainha Vashti não tivesse contraído uma doença de pele justo antes das celebrações? E se o rei Achashverosh tivesse sido mais compreensivo e tivesse decidido perdoá-la? E se uma moça não judia tivesse atraído seus olhares e fosse “a eleita” para sua rainha? E se uma moça judia fosse escolhida, mas não Esther – alguém que não conhecesse Mordechai, alguém que preferisse manter sua identidade judaica em segredo, e que não tivesse feito nada para salvar seu povo? E se jamais tivesse havido um complô para matar o Rei? E se Mordechai não tivesse tomado conhecimento de tudo? E se o Rei não tivesse despertado no meio da noite antes da planejada execução de Mordechai? E se outras passagens das crônicas reais, que não aquela sobre o nobre gesto do líder judeu que lhe salvara a vida, lhe tivessem sido lidas? E se Mordechai tivesse sido recompensado por seu ato ao invés de ter um mero registro nas crônicas reais?
Há outros eventos fortuitos na história de Purim. Mencionamos alguns deles para ilustrar que bastava algum acontecimento, de maior ou menor porte, ter-se desenrolado de forma ligeiramente diferente para que a história fosse completamente outra. Mas como devemos interpretar esta cadeia de ocorrências fortuitas? Teriam os judeus sido poupados da aniquilação porque Alguém os guardava – trabalhando por trás dos bastidores para poupá-los? Ou teria a série de coincidências, resultado, em última instância, na salvação dos judeus?


Providência Divina ou simples coincidência?
Falando de modo geral, todos os seres humanos se dividem em dois grupos. Quando algo notável acontece com os integrantes do primeiro grupo, eles o entendem como algo mais do que simplesmente sorte; consideram como evidência de que Alguém zela por eles. Para tais pessoas, tudo é um sinal ou mensagem Divina e nada na vida é simples coincidência. Em contraste, os que pertencem ao segundo grupo, mesmo crentes em D’us, não endossam a ideia da Providência Divina. Portanto, sempre que algo de fortuito lhes ocorre, eles o consideram uma coincidência, e sempre que são confrontados com uma situação de incerteza, sentem-se apreensivos e até temerosos, pois crêem que nós, seres humanos, estamos sós neste mundo, sem ninguém que zele por nós.
Todos nós, judeus e não judeus, nos enquadramos em um desses dois grupos. Interpretamos os eventos felizes em nossas vidas como sinais Divinos, milagres? Ou os vemos como meras coincidências?
À luz desta pergunta, podemos abordar o mistério da Meguilat Esther não mencionar o nome de D’us sequer uma vez. Quem a escreveu? Não foi nenhum dramaturgo laico, mas seus próprios protagonistas: Mordechai e Esther. E foram os membros da Grande Assembleia, os Anshei Knesset Ha’Guedolá – constituída por 120 sábios, escribas e profetas – que  a incluíram entre os 24 livros do Tanach. Os autores da Meguilá omitiram propositalmente o Nome de D’us, e os Homens da Grande Assembleia corroboraram sua decisão, pois a história de Purim tem o propósito de nos ensinar uma lição que é ainda mais profunda do que a que nos é transmitida pelas velas de Chanucá.  Esta lição é que D’us governa Seu mundo enquanto Ele Próprio permanece oculto.  A mensagem da Meguilá é atemporal e universal.
Em Pessach, celebramos os milagres que D’us fez em favor do Povo Judeu na época de Moshé – no Egito e no deserto de Sinai.  Em Chanucácelebramos os milagres que D’us realizou em prol de nossos antepassados na época do segundo Templo Sagrado. Mas, desde então, quando foi que D’us realizou milagres? A Meguilat Esther ensina que o Todo Poderoso nunca cessou de fazer milagres, mas Ele agora trabalha por trás dos bastidores. Para simultaneamente fazer milagres e ocultar a Sua Presença e participação, Ele orquestra os eventos em nossas vidas em uma forma que nos faz imaginar a quem os atribuir: à Providência Divina ou simplesmente à sorte.
Não é apenas a Meguilat Esther, mas Purim como um todo que tem como seu tema básico e subjacente a ocultação Divina. Até mesmo o nome da protagonista da história, Esther, alude a isso. Este nome é derivado da palavra hebraica “Hester”, que significa “ocultação”, e alude ao conceito deHester Panim – a ocultação da “Face Divina”: uma época quando D’us não mais Se revela abertamente.
De fato, Esther nem era mesmo seu verdadeiro nome, que era Hadassah. O nome Esther, muito comum na Pérsia antiga, fora escolhido para ocultar sua identidade judaica até o momento em que ela a tornasse pública.
O costume de usar fantasias e máscaras em Purim também faz referência à ocultação Divina. Como o relato da Meguilá, aparentam ser mero entretenimento, mas transmitem uma séria mensagem: a de que D’us usa um disfarce e uma máscara e estes são o curso natural dos eventos e as leis naturais do mundo, que ocultam a Sua Presença e a Sua Providência. De fato, os Cabalistas ensinam que a palavra hebraica Olam, mundo, deriva da palavra Helem, que significa “oculto”. Vivemos em um mundo no qual seu Criador e Governante – Aquele que verdadeiramente comanda o espetáculo – permanece nas sombras.
O Nome de D’us foi propositalmente deixado fora da Meguilá para servir como uma mensagem e um desafio para todos os judeus e, de fato, para todos os seres humanos: não apenas quando ouvirmos a história de Purim, mas em nossa vida diária, vemos sinais Divinos – milagres ocultos – ou apenas coincidências? Colocando de outra maneira: Estará alguém zelando por nós? Ou nós, os 7 bilhões de seres humanos, estamos completamente sós neste mundo?

Fonte Revista Morashá.





domingo, 4 de março de 2012

O Livro de Ester - A Festa de Purim

Um resumo legal animado com massinha, com audio em hebraico e tradução em Português!



Uma das características marcantes da Festa de Purim é a leitura do Livro de Ester, ou em hebraico, Meguilat (Pergaminho) Ester.


Megillah Benedictions and Illuminations, Painting on Parchment, Italy, eighteenth century Hebraic Section, Library of Congress Photo).



Livro de Ester é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia, vem depois do Livro de Neemias e antes do Livro de Jó. Possui 10 capítulos.
Conta como Ester, uma jovem judia entre os deportados, se tornou a rainha da Pérsia e como seu primo e tutor Mordekai/Mordoqueu descobriu um complô contra a vida do rei; como o Grão-vizir Haman (Amã) procurou liquidar os judeus; como Ester interveio, arriscando a própria vida; como Haman foi enforcado e os judeus autorizados a fazer um contra-Pogrom, cujo aniversário celebram com a festa dos Purim.
O título deriva do nome de seu principal personagem. Os judeus o chamam de Meghil-láth És-tér, ou simplesmente de o Meghil-láh, que significa "rolo", "rolo escrito", porque constitui para eles um rolo muito estimado.
Uma forte evidência da autenticidade do livro é a Festividade de Purim, ou de Sortes, comemorada pelos judeus até o dia de hoje; no seu aniversário, o livro inteiro é lido nas suas sinagogas. Diz-se que uma inscrição cuneiforme, evidentemente de Borsipa, menciona um oficial persa de nome Mardukâ (Mordecai?), que estava em Susa (Susã) no fim do reinado de Dario I ou no começo do reinado deXerxes I. — Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft (Revista de Ciência do Velho Testamento), 1940/41, Vol. 58, pp. 243, 244; 1942/43, Vol. 59, p. 219.
Livro de Ester está de pleno acordo com o restante das Escrituras e complementa os relatos de Esdras e de Neemias por contar o que aconteceu com o exilado povo de Deus na Pérsia.
Naquela época, Hamã, funcionário da corte, vira um homem de confiança de Assuero. Entretanto, ao recusar-se a prestar-lhe as honras que o rei havia decretado que lhe pertenciam,Mordecai ganha o ódio de Hamã que, daí em diante, decide destruir Mordecai e todo o seu povo. É neste contexto que Hamã consulta o Pur para decidir qual seria a melhor data para o extermínio dos judeus. Logo depois, Hamã vai até a presença do rei para convencê-lo do massacre, usando o falso argumento de que os judeus eram um grande povo que não respeitava os decretos do rei. O rei, então, é enganado, e lança o decreto (cujo texto só é encontrado na versão grega) para o extermínio dos judeus, que cairia no dia 13 de Adar, o duodécimo e último mês do calendário hebraico. É a partir daqui que se cria uma grande tensão.
Ester e Mordecai então começam a ficar desesperados, e fazem duas belíssimas orações a Deus, implorando pela vida do povo santo exilado (estas orações só se encontram na versão grega). Então, a rainha Ester, atendendo ao pedido de Mordecai, inicia a sua intervenção junto do rei onde pede pela sua vida e pela do seu povo, denunciando Hamã como o terrível inimigo. Num ato de desespero e durante a breve ausência de Assuero que se retirara por instantes, Hamã pede perdão a Ester e cai sobre ela no divã onde se esta se encontrava. Assuero, que entra nesse momento, imaginando que se tratava de uma tentativa de assédio, manda enforcar Hamã na forca que este preparara para Mordecai.
Um dado importante: as leis decretadas e seladas com o selo do rei não podiam ser revogadas. Por isso, Assuero dá a Mordecai e Ester liberdade para decretarem e selarem com o seu selo e em seu nome, uma lei que se possa opôr à primeira. Assim, é editada uma lei que indicava que todos os judeus do império deviam-se juntar no dia 13 de Adar (o mesmo dia em que estava decretado o extermínio dos judeus), e assim matar todos os que intentassem contra as suas vidas e as suas posses. A pedido de Ester, foi concedido mais um dia para que os judeus perseguissem e matassem os seus inimigos. Assim, nos dias 13 e 14 do mês de Adar, foram mortos, só em Susa, 800 homens e enforcados os dez filhos deHamã. Nas províncias restantes, o número de mortos chegou aos 75.000. No dia seguinte, este acontecimento foi celebrado com banquetes. (fonte: por pura preguiça, Wikipédia)

Música de Purim em Hebraico:





Vitória e Glorinha. Minhas Pequenas Princesas!



As minhas amadas sobrinhas, sapecas levadas da breca, na visita que fizemos ao Parque Estadual da Caverna do Diabo, na sala de exposição e orientação ecológica do Parque. 



A Vitória e a Glorinha são umas graças. Lindas, inteligentes, educadas, precoces, bem como quase todas as crianças de hoje. 
Depois da minha visita ao Brasil, elas me mandaram uns desenhos que elas mesmas fizeram para mim. A Vivi em especial tem mão pra desenhar. Traço, proporção, sombra, equilíbrio de cores, se ela se esforçar e quiser seguir na área, tem futuro. A Glorinha vai atraz da onda da irmã, mas pro tio babão, não importa, eu as amo como se fossem minhas filhas!



Gostei da definição de traços que a Glorinha pôs nesse desenho em aquarela. 





Limpo, proporcional, com perspectiva. A Vivi sabe o que faz. 


A maioria das pessoas não dariam nenhuma importância a um desenho como esse, que  a Glorinha fez.  Principalmente pela falta de alinhamento horizontal da paisagem, onde o rio, a cachoeira, o chão e a árvore estão todos no mesmo plano.  Porém se isso parece infatil pra você, pense que os egipcios  tão bajulados na sua arte antiga, desenhavam da mesma forma!


A minha sobrinha, a Vivi, imagina um "bar/lanchonete" como um lugar para se comer frutas, reflexo da educação alimentar da minha irmã, a mesma que recebemos de minha mãe!


Uma cachoeira.


A Caverna do Diabo, onde passeamos juntos.

A Vivi sabe que eu, assim como meu avô, sou apoixonado por natureza e flores...

Esse foi para marcar minha passagem pela Espanha. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Saudades, saudades, saudades...

arquitetadeisesoares.blogspot.com
Depois de levantar cedo e correr pra reza antes do amanhecer, voltei pra casa, pelo curto caminho que separa a Beit Knesset do apto onde moro. Hoje não faz frio. Na verdade esta até agradável. Mas mesmo assim havia em mim uma sensação estranha. Não era frio, nem nada que me parecesse conhecido... somente uma sensação...
Cheguei em casa e fui preparar o desjejum, depois de dar comida pros gatos. O judaísmo diz, "primeiros os animais, depois você!" É interessante como eles, mesmo sem relógio, sabem que eu estou chegando com a comida. Quando me dirijo a janela da sacada, lá estão eles, já me esperando... são os meus filhos... hehehehe...
Liguei o PC e pensei, vou ouvir música enquanto faço o desjejum.
Entrei no YouTube e pensei em qual das minhas playlists eu iria ouvir. Difícil escolher, porque além de libriano tenho um gosto tão eclético que abrange desde música folk japonesa, zen, até as baladas de viola que eu ouvia no "Viola Minha Viola" da rede Cultura nos domingos pela manhã!
De repente meus olhos passam pela "Gauchescas", e então resolvo ouvir um pouco da poesia lá do Sul.
Pra quê? Eita saudade que bateu no peito e quase me afogou na amargura de tudo que deixei pra trás.
Não que eu não ame e não esteja satisfeito de tudo que tenho e encontrei aqui. Estou aqui por que escolhi e estar aqui em Israel é parte da realização de um sonho que ainda tem um longo caminho pela frente.
Aqui é minha casa. Este hoje é o meu país, assim como já era no meu coração quando eu vivía em São Paulo, Curitiba, Rio ou Caxias, na Serra. Porém não posso ser ingrato com a Terra que com seios tão fartos me acolheu desde minha infância até minha partida. Além de que o campo, as matas, as vacarias, o cheiro do fogão a lenha, da carne assada no braseiro,  da erva quente e amarga nas manhãs frias e úmidas cobertas pelas cerração, das verduras colhidas alí, ao lado da casa, do milho verde, do vinho nas festas, da família inteira reunida no rancho da "Véia e do Véio", das partidas de carteado até bem tarde da noite (talvez nove e meia da noite!), regadas com histórias antigas de mortos e vivos que insistem em assombrar minhas lembranças, tudo iluminado com luz de lampião e lamparina, pois lá na fazenda ainda não havia chegado luz elétrica nos finais dos anos setenta.
Os cachorros deitados na soleira da porta, o ruído da galinhada e dos patos e marrecos que parecem que não dormem nunca. O grito perdido de alguma alma, viva ou penada na imensidão do sertão afora, que vinha ecoando pelas lombeira da serra ou o latido de uma matilha de cães que talvez tenha se debatido com alguma jaguatirica ou um cateto bravo...
Saudades,  de lá do quarto, ainda bem cedo, (quatro e meia ou cinco da manhã), ouvir o belém, belém da colher no bule do café, minha velha avó preparando o desjejum pro meu velho avô, antes dele e meus tios saírem para a lida da terra. Graças a D´s, Terra deles, que frutificava em uma abundância tão generosa, tão exagerada que era difícil não se emocionar ao ver as colheitas, o arroz dourado, já maduro, cantando na passagem do vento, como se acenando pra quem vinha admirá-lo. O cheiro forte do milharal, com seus pés gigantes (pelo menos era para mim nos meus três ou quatro anos!). A cana que de tão gorda, rachava e estourava no calor do sol, com estalos molhados e açucarados. As laranjeiras, os limoeiros, as bergamoteiras que de tão carregadas que chegavam a quebrar os galhos mais finos.
Lembro de uma árvore especial, uma espécie de Laranja Grande, que devia ter uns 50, 60 anos ou mais. Era enorme, gigantesca, nada que pudesse lembrar uma laranjeira. Sua imponência e majestade lembravam uma rainha, uma deusa minimalista das lendas indíginas da Mata-Atlântica. Suas laranjas eram gigantes e seus galhos eram tão altos que somente os Sábiás, os Majestosos Sabiás, tinham o direito de saborear de seus frutos.
Como esquecer, meu D´s, como esquecer o gostinho da comida feita nas panelas pretas e enegrecidas de ferro?!?! Do feijão com sabor do peixe ou da carne defumada, alí mesmo, pendurada sobre o fogão a lenha! Da banana assada na chapa, do milho ainda com a palha verde, assado dirento no braseiro???!!! Do frango abatido poucas horas antes de servido, dos ovos com as gemas vermelhinhas, ovos as vezes brancos, vermelhos, verdes ou azuis! As vezes a galinha era meio artista plástica e botava um ovo com todas as cores juntas! Minha avó dizia que a galinha podia ter cruzado com algum macuco ou jaó do mato, por isso o ovo era de cor distinta. Galinha infiél era aquela que não respeitava o dono do terreiro, o Galo.
Me lembro deles, bravos, austeros, sérios, orgulhosos, com suas cristas charmosamente pendurada de um lado da cabeça, como um galã frances de filme antigo, mas armados com enormes e afiadas esporas, como um pistoleiro do antigo oeste. Pobre coitado que era casado com uma Galinha!
Como, me digam, como não chorar ao ouvir o som da guitarra, da gaita, da rabeca.
Em pensar que parte de tudo isso já desapareceu. É como se não houvesse existido jamais. Por outro lado é tão vivo e tão real aqui dentro do meu peito, no horizonte da minha memória, que até posso sentir os cheiros, ouvir os ruídos, quase tocá-los...
Mas a vida vai seguindo sua correntesa, forte, impiedosa, dura, devastadora. A vida não é estática. A vida sempre tem que dar lugar a vida. Muitos dos meus já se foram. Eu, com sorte estou no meio do caminho... mas com a forte sensação de que a curva já ficou pra trás. Não ví, não percebi, mas sinto que ela já passou. É que é uma curva tão grande, larga, que agente não costuma perceber.
E sigo assim caminhando para aquele lugar que todos nós conhecemos, sabemos... se bem que a maioria de nós recusa reconhecer e aceitar, mas ele é inevitável. Não acredite nessa sensação que você tem de que é eterno. Não é. Eu não sou. Eles não eram.
Não que eu me preocupe com a morte. Só fico triste porque com a minha morte tudo aquilo que conheci, que ví, que ouví, que tive o prazer de vivênciar vai morrer comigo. Em grande parte já não existe hoje, na realidade, e também vai deixar de existir na minha memória.
A dor de ter perdido tudo isso e de saber que vou perder tudo isso mais uma vez é insondável.
Saudades... palavra doce na boca, mas amarga quando desce, quando os olhos cerram, quando o silêncio bate, quando a memória canta...
Saudades...

O vídeo abaixo traz uma música, que toca tão fundo no meu coração que não podia deixar de pô-la aqui.


Cesar Passarinho - Guri




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Irã X Israel - As Verdadeiras Intenções do Regime do Iatolá!

Hoje pela manhã, ao dar uma repassada nas notícias antes de começar a preparação para o Shabath, ví essa reportagem no Aurora-Israel. Nela fica clara as verdadeiras intenções do regime iraniano.
Interessante que em todo o momento que foi falado sobre a possibilidade de Israel atarcar o Irã, falou-se somente na destruição do programa nuclear do governo persa, e não da destruição do Irã, da sua população ou coisa semelhante. Já o Irã tem como objetivo destruir a Israel e aos Judeus. O mesmo objetivo da Alemanha Nazista do passado.
A reportagem na sua fonte você pode ver aqui, em espanhol.
A tradução do espanhol para o português foi feita por mim. Me desculpem se não está correta como deveria, mas o tempo na sexta-feira é curto e tenho que preparar Shabath.
Um bom sábado a todos.


Oficial iraní expõe plano para destruir  a Israel en nove minutos



Un web-site vinculado ao  Líder Supremo de Irán, Alí Khamenei, publicou um documento doutrinario enfatizando que a aniquilação de Israel e de todos os judeus é legal e moralmente justificada.
O  artigo sublinha que a oportunidade de eliminar ao  "material corrupto" que é Israel não deve ser desaproveitada – e que tomaría somente nove minutos executá-la.
O dossiê foi escrito por Alireza Forghani, um analista e estrategista de Khamenei, e  está sendo difundido na maioría das paginas de  internet governamentais conservadoras, o que indica que conta com o respaldo do regime de Teherán.
E texto afirma que sería justificada  desde o ponto de vista da jurisprudencia que a República Islámica lance un ataque preventivo contra Israel, a raíz das las ameaças dos líderes de Estado judeu contra as instalações nucleares     de Irã.
O documento afirma  que Israel precisa da aprovação e ajuda dos Estados Unidos para levar adiante um ataque desse tipo, e que devido ao clima pasivo em Washington o momento de atacar Israel  e agora mesmo.
O  artígo descreve os distritos de alta concentração de população judaica (aproximadamente de 5.7 milhões de judeus componen la población total de 7.5 millones de habitantes de Israel).
Forghani destaca que  60 por ciento da população judía pode ser alcançada pelos mísseis Shahab 3, uma vez que os mísseis Sejil, que são extremadamente difíceis de interceptar, poderiam destruir as plantas nucleares de Dimona y Nahal Sorek, a fábrica de armas Rafael, e as plantas de Eilun y Nebrin.
As bases da Força Aérea, os aeroportos, as centrais eléctricas e as instalações de tratamento de aguas también serían objetos da ofensiva de Irã.
O documento conclui que os misseis Ghadar poderiam ser usados para destruir os assentamentos urbanos até que o Estado judío seja apagado do  mapa.
Dias atrás, Khamenei anunciou que Irã apoia a todos os países e grupos que ataquem ao  "tumor canceroso" que é Israel.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Salmo 67




לַמְנַצֵּחַ בִּנְגִינֹת מִזְמוֹר שִׁיר.
אֱלֹהִים יְחָנֵּנוּ וִיבָרְכֵנוּ, יָאֵר פָּנָיו אִתָּנוּ סֶלָה.
לָדַעַת בָּאָרֶץ דַּרְכֶּךָ, בְּכָל גּוֹיִם יְשׁוּעָתֶךָ.
יוֹדוּךָ עַמִּים אֱלֹהִים, יוֹדוּךָ עַמִּים כֻּלָּם.
יִשְׂמְחוּ וִירַנְּנוּ לְאֻמִּים, כִּי תִשְׁפֹּט עַמִּים מִישֹׁר, וּלְאֻמִּים בָּאָרֶץ תַּנְחֵם סֶלָה.
יוֹדוּךָ עַמִּים אֱלֹהִים, יוֹדוּךָ עַמִּים כֻּלָּם.
אֶרֶץ נָתְנָה יְבוּלָהּ, יְבָרְכֵנוּ אֱלֹהִים אֱלֹהֵינוּ.
יְבָרְכֵנוּ אֱלֹהִים, וְיִירְאוּ אוֹתוֹ כָּל אַפְסֵי-אָרֶץ.









Salmo 67

[Salmo de Davi] Exaltar-te-ei, ó ETERNO, porque tu me exaltaste; e não fizeste com que meus inimigos se alegrassem sobre mim.
ETERNO meu D´s, clamei a ti, e tu me saraste.
ETERNO, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo.
Cantai ao ETERNO, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da sua santidade.
Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Eu dizia na minha prosperidade: Não vacilarei jamais.
Tu, ETERNO, pelo teu favor fizeste forte a minha montanha; tu encobriste o teu rosto, e fiquei perturbado.
A ti, ETERNO, clamei, e ao ETERNO supliquei.
Que proveito há no meu sangue, quando desço à cova? Porventura te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?
Ouve, ETERNO, e tem piedade de mim, ETERNO; sê o meu auxílio.
Tornaste o meu pranto em folguedo; desataste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria,
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. ETERNO, meu D´s, eu te louvarei para sempre. 






Hatikva-The National Anthem of Israel (Esperança - O Hina Nacional de Israel)

O meu blog, não poderia deixar de ter o mais lindo de todos os hinos nacionais. Esse vídeo é muito bem feito.
Vale a pena dar uma olhada!