sexta-feira, 23 de março de 2012

A Reza Judaica e Suas Belezas - Bame Madlikin

Está é uma tradicional e linda reza que é dita nas noites de sexta-feira, no Kabalat Shabath, durante a oração noturna para a recepção do Shabath.
Eis aqui um vídeo com a reza na bela voz do Rabino Hagay Batzri.
Na sequencia explicarei o significado, o sentido e a tradução. Não hoje, porque estou correndo para justamente preparar o Shabath, que "entra" daqui umas duas horas.
Shabath Shalom.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Explicando Purim

Purim é uma festividade judaica única. Enquanto as demais festas religiosas enfatizam a espiritualidade – em Chanucá, por exemplo, acendemos velas que simbolizam a alma do homem e a Torá – Purim é guardada cumprindo-se quatro mandamentos, três do quais envolvem alimentos e bebidas.



Precisamos ter uma refeição festiva e abundante; enviar presentes com dois ou mais alimentos prontos para os amigos; doar dinheiro aos pobres, para que eles, também, possam desfrutar da festa; e estar presente na sinagoga para ouvir a leitura da Meguilat Esther. O principal tema de  Purim é a alegria, assim, além dos fartos alimentos e bebidas, realizam-se desfiles e celebrações, e as pessoas e crianças se fantasiam e usam divertidas máscaras.
Purim é uma ocasião festiva, mas pode dar a impressão de ser extremamente materialista. Mesmo a leitura pública daMeguilat Esther aparenta ser despida de espiritualidade, pois entre os 24 livros do Tanach (Torá, Profetas e Escritos Sagrados), é o único que nunca menciona o nome de D’us. Isso parece indicar que D’us não participou na história dePurim.
O mandamento dessa leitura da Meguilá parece ser a antítese das luzes de Chanucá: ao invés de dar publicidade a um milagre Divino, aparentemente aqui há uma negação do mesmo. De fato, podemos perguntar-nos por que a Meguilat Esther foi incluída no Tanach. Não se trata de um livro de mandamentos Divinos, como a Torá, tampouco uma ode a D’us, como o Livro dos Salmos. Pelo contrário, lê-se o Livro de Esther como um romance, onde há heróis e vilãos, tramas de conspirações e assassinatos, amor e sedução, reviravoltas, e, por fim, um final que foi plagiado, repetidamente, por escritores e cineastas: o mal se volta contra quem o iniciou, enquanto os heróis, após passar por um período de turbulência e sofrimento, emergem triunfantes.  Uma história fascinante e divertida, com certeza; mas seus autores acharam por bem não elencar D’us como um de seus personagens.
Um dia no qual comemos e bebemos, vestimo-nos com fantasias, realizamos festas e vamos à sinagoga para ouvir a leitura pública de uma história na qual não se menciona nem uma única vez o nome do Todo Poderoso parece contrário ao espírito do judaísmo. Contudo, nossos Sábios sempre prezaram a festa de Purim e nos ensinaram que deve ser celebrada como o dia mais jubiloso do calendário judaico. Os Cabalistas chegam ao ponto de equipará-la ao dia mais sagrado do ano: eles indicam que Yom HaKipurim literalmente significa “o Dia da Expiação”, mas também, o “Dia comoPurim” (Yom (Ha) ke´Purim). Quanto ao texto que conta sua história, além de ter sido escolhido para integrar o Tanach, aMeguilat Esther foi comentada por nossos maiores Sábios.  Há um tratado inteiro do Talmud – Tratado Meguilá – que discute, entre outros, a Meguilat Esther e a história e as leis de Purim
Mas, se Purim é uma festividade tão sagrada, por que razão seus mandamentos são tão materialistas? E se a Meguilat Esther é um livro sagrado, digno de ser incluído no Tanach, por que razão não faz menção a D’us sequer uma única vez?

Uma história feliz e inesperada
A história de Purim, segundo o relato da Meguilat Esther e a elucidação do Talmud e do Midrash, é uma saga com final feliz e inesperado, constituída por um sem fim de eventos fortuitos – a que muitos chamam de “coincidências”.
O rei da Pérsia, Achashverosh, que reinava sobre um grande império, organizara uma celebração com duração de um semestre. Ele ordenou à sua mulher, a rainha Vashti, que desfilasse nua durante as celebrações, como forma de mostrar sua grande beleza. Normalmente, ela não se teria oposto àquele pedido, no entanto, como havia contraído uma terrível doença de pele, não quis revelar o seu aspecto desagradável. O rei, furioso com sua recusa, fez com que a banissem do reino e a executassem.
Como o rei necessitava uma nova rainha, seus mensageiros saíram em busca de lindas moças, levando-as ao harém real. Uma delas era Esther, que era judia.  Ela também, por “coincidência”, era parenta de Mordechai – líder, à época, do Povo Judeu – que a criara.  Entre todas as mulheres do harém, é com Esther que o Rei se encanta e por quem se apaixona.
Enquanto Esther vive com Achashverosh em seu palácio, Mordechai toma conhecimento de um complô para assassinar o rei. Ele se apressa em levar a informação à Esther. O assunto é investigado e corroborado, sendo executados os que conspiravam contra a vida do soberano. Esther comunica a Achashverosh que fora Mordechai quem os prevenira sobre a conspiração. Inexplicavelmente, Mordechai não é recompensado por ter salvado a vida do rei; mas seu ato heroico é registrado nas crônicas reais.
A trama se intensifica quando Haman – um homem que, como Hitler, era obcecado com a idéia de extirpar o Povo Judeu da face da Terra, de uma hora para outra, sobe ao poder e se torna primeiro ministro do reino. Ele convence Achashverosh – que não sabe que sua amada esposa Esther é judia – a lhe dar permissão de executar uma Solução Final para o Problema Judeu.  Haman estava determinado a executar Mordechai, que se recusa a se curvar perante ele, e, em seguida, a exterminar todos os judeus – homens, mulheres e crianças.


Haman manda construir a forca onde executaria Mordechai. Mas, na noite antes da planejada execução, o rei Achashverosh acorda em meio a seu sono e não consegue voltar a dormir. Pede então a seus serviçais que leiam para ele as crônicas reais. Entre os relatos encontra-se o episódio em que Mordechai havia salvado sua vida. Achashverosh pergunta aos serviçais se Mordechai tinha sido recompensado por tão nobre feito e é informado de que não. O Rei decide que era chegada a hora de pagar sua dívida de gratidão. E assim, no dia em que Mordechai devia ser executado, ele é recompensado pelo rei Achashverosh. Para cúmulo da ironia, o Rei ordena a Haman que ele, pessoalmente, renda o tributo ao líder dos judeus. Este se torna o momento da virada na história: a roda da vida começa a girar para o protagonista e o antagonista.
Enquanto a sorte de Mordechai começa a subir, a de Haman cai vertiginosamente. O clímax ocorre quando Esther – que vinha tramando secretamente com Mordechai uma forma de frustrar os planos genocidas de Haman – finalmente revela a Achashverosh que era judia. O rei desencadeia sua fúria contra Haman, e o vilão é enforcado no próprio patíbulo que construíra para Mordechai.  A história termina com Haman morto, em desgraça. Seus dez filhos malvados também foram enforcados – assim como o foram os dez filhos espirituais de Hitler após os julgamentos de Nuremberg. A Solução Final para o Problema Judeu é frustrada, Esther continua como rainha, Mordechai se torna o novo primeiro ministro do reino e os judeus passaram a ser honrados e favorecidos. Como escreveu Shakespeare: “Tudo bem quando termina bem”...
Mas é bem possível que tudo não tivesse terminado bem se qualquer um dos eventos da história de Purim tivesse sido um pouco diferente. E se a rainha Vashti não tivesse contraído uma doença de pele justo antes das celebrações? E se o rei Achashverosh tivesse sido mais compreensivo e tivesse decidido perdoá-la? E se uma moça não judia tivesse atraído seus olhares e fosse “a eleita” para sua rainha? E se uma moça judia fosse escolhida, mas não Esther – alguém que não conhecesse Mordechai, alguém que preferisse manter sua identidade judaica em segredo, e que não tivesse feito nada para salvar seu povo? E se jamais tivesse havido um complô para matar o Rei? E se Mordechai não tivesse tomado conhecimento de tudo? E se o Rei não tivesse despertado no meio da noite antes da planejada execução de Mordechai? E se outras passagens das crônicas reais, que não aquela sobre o nobre gesto do líder judeu que lhe salvara a vida, lhe tivessem sido lidas? E se Mordechai tivesse sido recompensado por seu ato ao invés de ter um mero registro nas crônicas reais?
Há outros eventos fortuitos na história de Purim. Mencionamos alguns deles para ilustrar que bastava algum acontecimento, de maior ou menor porte, ter-se desenrolado de forma ligeiramente diferente para que a história fosse completamente outra. Mas como devemos interpretar esta cadeia de ocorrências fortuitas? Teriam os judeus sido poupados da aniquilação porque Alguém os guardava – trabalhando por trás dos bastidores para poupá-los? Ou teria a série de coincidências, resultado, em última instância, na salvação dos judeus?


Providência Divina ou simples coincidência?
Falando de modo geral, todos os seres humanos se dividem em dois grupos. Quando algo notável acontece com os integrantes do primeiro grupo, eles o entendem como algo mais do que simplesmente sorte; consideram como evidência de que Alguém zela por eles. Para tais pessoas, tudo é um sinal ou mensagem Divina e nada na vida é simples coincidência. Em contraste, os que pertencem ao segundo grupo, mesmo crentes em D’us, não endossam a ideia da Providência Divina. Portanto, sempre que algo de fortuito lhes ocorre, eles o consideram uma coincidência, e sempre que são confrontados com uma situação de incerteza, sentem-se apreensivos e até temerosos, pois crêem que nós, seres humanos, estamos sós neste mundo, sem ninguém que zele por nós.
Todos nós, judeus e não judeus, nos enquadramos em um desses dois grupos. Interpretamos os eventos felizes em nossas vidas como sinais Divinos, milagres? Ou os vemos como meras coincidências?
À luz desta pergunta, podemos abordar o mistério da Meguilat Esther não mencionar o nome de D’us sequer uma vez. Quem a escreveu? Não foi nenhum dramaturgo laico, mas seus próprios protagonistas: Mordechai e Esther. E foram os membros da Grande Assembleia, os Anshei Knesset Ha’Guedolá – constituída por 120 sábios, escribas e profetas – que  a incluíram entre os 24 livros do Tanach. Os autores da Meguilá omitiram propositalmente o Nome de D’us, e os Homens da Grande Assembleia corroboraram sua decisão, pois a história de Purim tem o propósito de nos ensinar uma lição que é ainda mais profunda do que a que nos é transmitida pelas velas de Chanucá.  Esta lição é que D’us governa Seu mundo enquanto Ele Próprio permanece oculto.  A mensagem da Meguilá é atemporal e universal.
Em Pessach, celebramos os milagres que D’us fez em favor do Povo Judeu na época de Moshé – no Egito e no deserto de Sinai.  Em Chanucácelebramos os milagres que D’us realizou em prol de nossos antepassados na época do segundo Templo Sagrado. Mas, desde então, quando foi que D’us realizou milagres? A Meguilat Esther ensina que o Todo Poderoso nunca cessou de fazer milagres, mas Ele agora trabalha por trás dos bastidores. Para simultaneamente fazer milagres e ocultar a Sua Presença e participação, Ele orquestra os eventos em nossas vidas em uma forma que nos faz imaginar a quem os atribuir: à Providência Divina ou simplesmente à sorte.
Não é apenas a Meguilat Esther, mas Purim como um todo que tem como seu tema básico e subjacente a ocultação Divina. Até mesmo o nome da protagonista da história, Esther, alude a isso. Este nome é derivado da palavra hebraica “Hester”, que significa “ocultação”, e alude ao conceito deHester Panim – a ocultação da “Face Divina”: uma época quando D’us não mais Se revela abertamente.
De fato, Esther nem era mesmo seu verdadeiro nome, que era Hadassah. O nome Esther, muito comum na Pérsia antiga, fora escolhido para ocultar sua identidade judaica até o momento em que ela a tornasse pública.
O costume de usar fantasias e máscaras em Purim também faz referência à ocultação Divina. Como o relato da Meguilá, aparentam ser mero entretenimento, mas transmitem uma séria mensagem: a de que D’us usa um disfarce e uma máscara e estes são o curso natural dos eventos e as leis naturais do mundo, que ocultam a Sua Presença e a Sua Providência. De fato, os Cabalistas ensinam que a palavra hebraica Olam, mundo, deriva da palavra Helem, que significa “oculto”. Vivemos em um mundo no qual seu Criador e Governante – Aquele que verdadeiramente comanda o espetáculo – permanece nas sombras.
O Nome de D’us foi propositalmente deixado fora da Meguilá para servir como uma mensagem e um desafio para todos os judeus e, de fato, para todos os seres humanos: não apenas quando ouvirmos a história de Purim, mas em nossa vida diária, vemos sinais Divinos – milagres ocultos – ou apenas coincidências? Colocando de outra maneira: Estará alguém zelando por nós? Ou nós, os 7 bilhões de seres humanos, estamos completamente sós neste mundo?

Fonte Revista Morashá.





domingo, 4 de março de 2012

O Livro de Ester - A Festa de Purim

Um resumo legal animado com massinha, com audio em hebraico e tradução em Português!



Uma das características marcantes da Festa de Purim é a leitura do Livro de Ester, ou em hebraico, Meguilat (Pergaminho) Ester.


Megillah Benedictions and Illuminations, Painting on Parchment, Italy, eighteenth century Hebraic Section, Library of Congress Photo).



Livro de Ester é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia, vem depois do Livro de Neemias e antes do Livro de Jó. Possui 10 capítulos.
Conta como Ester, uma jovem judia entre os deportados, se tornou a rainha da Pérsia e como seu primo e tutor Mordekai/Mordoqueu descobriu um complô contra a vida do rei; como o Grão-vizir Haman (Amã) procurou liquidar os judeus; como Ester interveio, arriscando a própria vida; como Haman foi enforcado e os judeus autorizados a fazer um contra-Pogrom, cujo aniversário celebram com a festa dos Purim.
O título deriva do nome de seu principal personagem. Os judeus o chamam de Meghil-láth És-tér, ou simplesmente de o Meghil-láh, que significa "rolo", "rolo escrito", porque constitui para eles um rolo muito estimado.
Uma forte evidência da autenticidade do livro é a Festividade de Purim, ou de Sortes, comemorada pelos judeus até o dia de hoje; no seu aniversário, o livro inteiro é lido nas suas sinagogas. Diz-se que uma inscrição cuneiforme, evidentemente de Borsipa, menciona um oficial persa de nome Mardukâ (Mordecai?), que estava em Susa (Susã) no fim do reinado de Dario I ou no começo do reinado deXerxes I. — Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft (Revista de Ciência do Velho Testamento), 1940/41, Vol. 58, pp. 243, 244; 1942/43, Vol. 59, p. 219.
Livro de Ester está de pleno acordo com o restante das Escrituras e complementa os relatos de Esdras e de Neemias por contar o que aconteceu com o exilado povo de Deus na Pérsia.
Naquela época, Hamã, funcionário da corte, vira um homem de confiança de Assuero. Entretanto, ao recusar-se a prestar-lhe as honras que o rei havia decretado que lhe pertenciam,Mordecai ganha o ódio de Hamã que, daí em diante, decide destruir Mordecai e todo o seu povo. É neste contexto que Hamã consulta o Pur para decidir qual seria a melhor data para o extermínio dos judeus. Logo depois, Hamã vai até a presença do rei para convencê-lo do massacre, usando o falso argumento de que os judeus eram um grande povo que não respeitava os decretos do rei. O rei, então, é enganado, e lança o decreto (cujo texto só é encontrado na versão grega) para o extermínio dos judeus, que cairia no dia 13 de Adar, o duodécimo e último mês do calendário hebraico. É a partir daqui que se cria uma grande tensão.
Ester e Mordecai então começam a ficar desesperados, e fazem duas belíssimas orações a Deus, implorando pela vida do povo santo exilado (estas orações só se encontram na versão grega). Então, a rainha Ester, atendendo ao pedido de Mordecai, inicia a sua intervenção junto do rei onde pede pela sua vida e pela do seu povo, denunciando Hamã como o terrível inimigo. Num ato de desespero e durante a breve ausência de Assuero que se retirara por instantes, Hamã pede perdão a Ester e cai sobre ela no divã onde se esta se encontrava. Assuero, que entra nesse momento, imaginando que se tratava de uma tentativa de assédio, manda enforcar Hamã na forca que este preparara para Mordecai.
Um dado importante: as leis decretadas e seladas com o selo do rei não podiam ser revogadas. Por isso, Assuero dá a Mordecai e Ester liberdade para decretarem e selarem com o seu selo e em seu nome, uma lei que se possa opôr à primeira. Assim, é editada uma lei que indicava que todos os judeus do império deviam-se juntar no dia 13 de Adar (o mesmo dia em que estava decretado o extermínio dos judeus), e assim matar todos os que intentassem contra as suas vidas e as suas posses. A pedido de Ester, foi concedido mais um dia para que os judeus perseguissem e matassem os seus inimigos. Assim, nos dias 13 e 14 do mês de Adar, foram mortos, só em Susa, 800 homens e enforcados os dez filhos deHamã. Nas províncias restantes, o número de mortos chegou aos 75.000. No dia seguinte, este acontecimento foi celebrado com banquetes. (fonte: por pura preguiça, Wikipédia)

Música de Purim em Hebraico:





Vitória e Glorinha. Minhas Pequenas Princesas!



As minhas amadas sobrinhas, sapecas levadas da breca, na visita que fizemos ao Parque Estadual da Caverna do Diabo, na sala de exposição e orientação ecológica do Parque. 



A Vitória e a Glorinha são umas graças. Lindas, inteligentes, educadas, precoces, bem como quase todas as crianças de hoje. 
Depois da minha visita ao Brasil, elas me mandaram uns desenhos que elas mesmas fizeram para mim. A Vivi em especial tem mão pra desenhar. Traço, proporção, sombra, equilíbrio de cores, se ela se esforçar e quiser seguir na área, tem futuro. A Glorinha vai atraz da onda da irmã, mas pro tio babão, não importa, eu as amo como se fossem minhas filhas!



Gostei da definição de traços que a Glorinha pôs nesse desenho em aquarela. 





Limpo, proporcional, com perspectiva. A Vivi sabe o que faz. 


A maioria das pessoas não dariam nenhuma importância a um desenho como esse, que  a Glorinha fez.  Principalmente pela falta de alinhamento horizontal da paisagem, onde o rio, a cachoeira, o chão e a árvore estão todos no mesmo plano.  Porém se isso parece infatil pra você, pense que os egipcios  tão bajulados na sua arte antiga, desenhavam da mesma forma!


A minha sobrinha, a Vivi, imagina um "bar/lanchonete" como um lugar para se comer frutas, reflexo da educação alimentar da minha irmã, a mesma que recebemos de minha mãe!


Uma cachoeira.


A Caverna do Diabo, onde passeamos juntos.

A Vivi sabe que eu, assim como meu avô, sou apoixonado por natureza e flores...

Esse foi para marcar minha passagem pela Espanha.