sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Passeio no Monte Carmel - Teleférico de Haifa

Um passeio que fiz com minha ex-namorada no Teleférico de Haifa, no Monte Carmel. É um trecho bem curto, mas que tem uma linda vista da Baía de Haifa e permite um passeio pela margem do Mar Mediterrâneo e depois voltar para o Monte Carmel, junto a Estela Maris.
Do Teleférico é possível ver o Museu da Marinha, a cidade baixa de Haifa, o Instituto de Pesquisa Marinha e o local tradicional da Caverna do Profeta Elias...



E porque não, também algumas fotos...


















Casamento Judaico - A Festa.

 O casamento judaico tem umas características que o tornam bem distindo do casamento cristão. Em primeiro lugar não existe toda aquela formalidade que vemos nas igrejas e nos filmes e nas novelas. O clima do local do casamento é bastante informal e  não existe um protocolo rígido e cerimonioso que deve ser respeitado, mas pelo contrário, existe sim um código legal que deve ser seguido para que a cerimônia tenha validade religiosa e o mandamento seja cumprido. Esse código diz respeito a situação dos noivos, das testemunhas e de um mínimo de observâncias que devem ser respeitadas para se dar valor a união do casal, que são, a hupáh, espécie de cabana onde o casal deve estar debaixo dela, o kidushim, que é a separação daquela mulher para um único homem, que é o noivo (a palavra separação usado no hebraico é "kidushim", que literalmente significa santifições, ou seja, a mulher é santificada - separada exclusivamente - para o noivo, tornando-se proibida para outros homens). As Sheva Brachot, sete bençãos que devem ser pronunciadas, o kidush, santificação de uma taça de vinho, a aliança, que não é necessaria para ambos, mas obrigatória para a mulher. A Ketubáh, que é o contrato nupcial, estipulando os deveres do noivo e da noiva e/ou alguma condição especial que é exigida pela família ou pelos mesmos, bem como a indenização que o homem deve a mulher em caso de divórcio; e a recordação do luto pela destruição do Segundo Templo de Jerusalém através da quebra de um copo (ou seja, nenhuma alegria é perfeita enquanto o Sagrado Templo estiver destruído.
Pode parecer um pouco complicado a princípio, mas esse processo é tão simples que poderia ser realizado em dez minutos e somente não é assim porque se procura embelezar e torná-lo mais formal e pomposo como se costuma fazer em todo casamento.
A partir daí, os presentes são convidados para o baile e para o jantar.
Aqui temos que apresentar uma diferença marcante no casamento de pessoas "religiosas" e "seculare". No casamento de pessoas "religiosas" - pertencentes a algum ramo da ortodoxia - em quase noventa e oito por cento dos casos existe uma separação total entre o público feminino e masculino, pois a lei ortodoxa vê a aglomeração mista de pessoas como um perigo para a decência e uma ótima oportunidade para se criar problemas entre famílias... Já no casamento entre pessoas que não são praticantes religiosos ou praticantes tidos como liberais, as reuniões são mistas como em qualquer outra cultura.
Por esse motivo o baile religioso é formado somente por homens, ou seja, não passa de uma manifestação de alegria e de regozijo e perde totalmente sua função sensual ou de cortejo.
Nessa semana que passou foi o casamento de um amigo meu, e tenho um trecho do baile, e assim podemos ter uma idéia de como é a coisa num meio religioso. Também segue uma fotos...