domingo, 4 de março de 2012

O Livro de Ester - A Festa de Purim

Um resumo legal animado com massinha, com audio em hebraico e tradução em Português!



Uma das características marcantes da Festa de Purim é a leitura do Livro de Ester, ou em hebraico, Meguilat (Pergaminho) Ester.


Megillah Benedictions and Illuminations, Painting on Parchment, Italy, eighteenth century Hebraic Section, Library of Congress Photo).



Livro de Ester é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia, vem depois do Livro de Neemias e antes do Livro de Jó. Possui 10 capítulos.
Conta como Ester, uma jovem judia entre os deportados, se tornou a rainha da Pérsia e como seu primo e tutor Mordekai/Mordoqueu descobriu um complô contra a vida do rei; como o Grão-vizir Haman (Amã) procurou liquidar os judeus; como Ester interveio, arriscando a própria vida; como Haman foi enforcado e os judeus autorizados a fazer um contra-Pogrom, cujo aniversário celebram com a festa dos Purim.
O título deriva do nome de seu principal personagem. Os judeus o chamam de Meghil-láth És-tér, ou simplesmente de o Meghil-láh, que significa "rolo", "rolo escrito", porque constitui para eles um rolo muito estimado.
Uma forte evidência da autenticidade do livro é a Festividade de Purim, ou de Sortes, comemorada pelos judeus até o dia de hoje; no seu aniversário, o livro inteiro é lido nas suas sinagogas. Diz-se que uma inscrição cuneiforme, evidentemente de Borsipa, menciona um oficial persa de nome Mardukâ (Mordecai?), que estava em Susa (Susã) no fim do reinado de Dario I ou no começo do reinado deXerxes I. — Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft (Revista de Ciência do Velho Testamento), 1940/41, Vol. 58, pp. 243, 244; 1942/43, Vol. 59, p. 219.
Livro de Ester está de pleno acordo com o restante das Escrituras e complementa os relatos de Esdras e de Neemias por contar o que aconteceu com o exilado povo de Deus na Pérsia.
Naquela época, Hamã, funcionário da corte, vira um homem de confiança de Assuero. Entretanto, ao recusar-se a prestar-lhe as honras que o rei havia decretado que lhe pertenciam,Mordecai ganha o ódio de Hamã que, daí em diante, decide destruir Mordecai e todo o seu povo. É neste contexto que Hamã consulta o Pur para decidir qual seria a melhor data para o extermínio dos judeus. Logo depois, Hamã vai até a presença do rei para convencê-lo do massacre, usando o falso argumento de que os judeus eram um grande povo que não respeitava os decretos do rei. O rei, então, é enganado, e lança o decreto (cujo texto só é encontrado na versão grega) para o extermínio dos judeus, que cairia no dia 13 de Adar, o duodécimo e último mês do calendário hebraico. É a partir daqui que se cria uma grande tensão.
Ester e Mordecai então começam a ficar desesperados, e fazem duas belíssimas orações a Deus, implorando pela vida do povo santo exilado (estas orações só se encontram na versão grega). Então, a rainha Ester, atendendo ao pedido de Mordecai, inicia a sua intervenção junto do rei onde pede pela sua vida e pela do seu povo, denunciando Hamã como o terrível inimigo. Num ato de desespero e durante a breve ausência de Assuero que se retirara por instantes, Hamã pede perdão a Ester e cai sobre ela no divã onde se esta se encontrava. Assuero, que entra nesse momento, imaginando que se tratava de uma tentativa de assédio, manda enforcar Hamã na forca que este preparara para Mordecai.
Um dado importante: as leis decretadas e seladas com o selo do rei não podiam ser revogadas. Por isso, Assuero dá a Mordecai e Ester liberdade para decretarem e selarem com o seu selo e em seu nome, uma lei que se possa opôr à primeira. Assim, é editada uma lei que indicava que todos os judeus do império deviam-se juntar no dia 13 de Adar (o mesmo dia em que estava decretado o extermínio dos judeus), e assim matar todos os que intentassem contra as suas vidas e as suas posses. A pedido de Ester, foi concedido mais um dia para que os judeus perseguissem e matassem os seus inimigos. Assim, nos dias 13 e 14 do mês de Adar, foram mortos, só em Susa, 800 homens e enforcados os dez filhos deHamã. Nas províncias restantes, o número de mortos chegou aos 75.000. No dia seguinte, este acontecimento foi celebrado com banquetes. (fonte: por pura preguiça, Wikipédia)

Música de Purim em Hebraico:





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